quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Introdução às Inteligências

É urgente construir de forma conjunta as alternativas de solução que causam produtividade e qualidade nos negócios desenvolvidos pela empresa, pois o ponto de vista individual é sempre pobre, restrito, confinado a um ponto de vista simplista e não dá conta de abraçar as necessidades de informação presentes hoje em sociedade
Em todas as épocas as transformações têm vindo associadas ao trabalho, ao esforço criativo para lidar com a natureza, introduzindo novas ferramentas, novas tecnologias, novos métodos na cultura. A época atual, em sua gênese, não é diferente e exige que se reedifique o trabalho em bases que teçam pontes para agregar um pensamento humanizado.


A nova estrutura societária que engloba Internet, Intranet, vídeo conferência, computação móvel, portais e outros recursos colaborativos, teletrabalha com equipes virtuais e adquire progressivamente novos formatos geométricos, evidenciando em sua ontologia a mente como fator de produção. O líder empresarial precisa reconhecer a sua participação neste télos e perceber quais os sentidos do trabalho que permeiam a forma como o trabalho é realizado na organização. Ele pode fazer a diferença.


A história do desenvolvimento do ser humano é marcado por uma trajetória que denota que através da atuação em grupo ele sempre foi capaz de fazer a diferença. O cenário mostra que através do domínio da cultura, homens e mulheres vêm adquirindo consciência, libertando-se do confinamento natural de suas mentes. Em estreita relação uns com os outros, através do esforço criativo sobre a natureza, eles dominam as forças produtivas, introduzem novos elementos na cultura, criam novas relações e se emancipam progressivamente, galgando outros estágios no eterno devir de sua caminhada em direção à plena realização de si mesmo.


É neste contexto que as tecnologias de informação e comunicação se constituem nas tecnologias da inteligência com a mente humana pela primeira vez na história deflagrando-se como força direta de produção e não apenas como um fator decisivo na ontologia do sistema produtivo.


É urgente enxergar as várias dimensões da realidade circundante sob prismas diversos: indivíduo, família, empresa e mercado e desenhar alternativas de solução mais integradas.


É preciso desenvolver uma ética voltada para a interação com o outro ao invés de uma ética confinada às próprias experiências, é mister que esta ética se expanda e na convivência abrace o outro, através das mentes, em busca de um novo comportamento que ao final surgiu de uma idéia coletiva, resultado da participação conjunta.