quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

14a. Inteligência ;13a. Inteligência; 12a. Inteligência e 11a Inteligência - A quaternidade da vida representada na Cabala


Sobre a Quaternidade, Jung dizia:  "Essa insistência, no fundo, é a ânsia do arquétipo em se tornar concreto". 

Para representar a Quaternidade, vamos nos valer de metáforas que destacam as parábolas do Novo Testamento.

A metáfora da  14a. Inteligência para este estudo - ( O tesouro escondido) - O tesouro  pode ser encontrado. A Décima Quarta Inteligência é a Inteligência Iluminativa, que se constitui no fundamento da vida; é o caminho da santidade, ou seja o caminho pelo qual passamos "N" vezes até que saibamos empregar a lógica e a razão de forma mais antropológica, ou seja de forma mais justa.

A metáfora da  13a. Inteligência para este estudo - ( A parábola do fermento) - A necessidade de fermentar as Três medidas de farinha  - corpo, espírito e Espírito - para alinhá-las. A Décima Terceira Inteligência induz à unidade e através dela, corpo, mente e espírito vão progressivamente se alinhando a partir de um conhecimento que surge da conexão com a mais Alta Esfera da Vida, que alguns chamam de D'us.  
A metáfora da  12a. Inteligência para este estudo - (A semente de mostarda) - A semente de mostarda - tão pequena - mas produz um grande efeito, a sua fé pode remover uma montanha de uma lugar para outro. A Décima Segunda Inteligência é a Inteligência da luz - que dá a compreensão do todo formado como um rascunho da obra a ser realizada, que ganhará os reais contornos através do tempo. 

A metáfora da  11a.  Inteligência para este estudo  - (A semente que germina por si só) - Você dorme e acorda e ela germina e ninguém sabe como. A Décima Primeira Inteligência é o véu colocado ante as disposições e a ordem das sementes superiores e inferiores. nossa mente é uma parte da Mente mais ampla, ou seja a mente humana é imanente ao sistema social global , mas podemos ir além do conhecimento com a décima primeira inteligência, que se coloca ante a ordem de todas as mentes e sementes. Ou seja usando a Décima Primeira inteligência você terá acesso a um novo conhecimento . E você vai precisar desse cabedal de conhecimentos, pois a décima primeira Inteligência liga Hochmah (segunda Inteligência) à kether (Primeira Inteligência) , então você precisará desenvolver uma interação consciente e fazer a sua parte. Mas deverá ir além, e por complemento ajudar o outro a fazer a parte que lhe cabe.

Não vou tecer mais considerações sobre esta Quaternidade, por ora - Também estou meditando e buscando aprender. 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O MISTÉRIO DAS 14a. – 13a. – 12a. e 11a.INTELIGÊNCIAS - A CABALA DO TEU NOME


Nas próximas semanas vamos estudar e trabalhar as 14a. – 13a. – 12a. e 11a Inteligências. Fica aqui uma importante chave de conhecimento com o poema abaixo:

A CABALA DO TEU NOME

O Amado é perfeito e é constante.
E cinzela em cada um a grande obra,
Seja qual for a dor que te consome,
Acredita: Há uma pedra em mãos de Deus, com os teus nomes.
Pois o Amado te acompanha em cada porta.

Tu és Lúcia, Denise, Sulamita ou Eliane?
És Maria que é de Fátima? És  Renata?
És Renato? Rosa? Ina, Carlos, ou Regina?
És Lena? Vania? Ronald, Julia, Sara ou Ida?
Olha, o Amado já conhece a tua lida,
Na verdade não importa quais teus nomes,
Ele prepara o teu lugar em meio à vida

A Inteligência é perfeita e o Amado?
Certamente traz em Si também teus Nomes,
Então perscruta-te a ti mesmo, mas tem calma,
E verás entre o repouso e o movimento,
Os tantos nomes do teu EU, teus complementos,
Neste pleno arco-íris de tua´alma
Cujos nomes vão do abismo ao firmamento!  

(Regina Moraes - 2009)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A Subida - Décima Quinta Inteligência da Cabala - Inteligência Constitutiva

A Décima Quinta Inteligência constitui a criação no calor do mundo.

Ao entrarmos em contato com esta Inteligência descobrimos que precisamos mudar a nossa forma de conhecer a vida. Como se algo muito incorreto estivesse na nossa forma de apreender as experiências. Mas não será fácil, pois na imensa maioria das vezes acreditamos que estamos certos e que os outros estão errados. 

No entanto, cabe aqui uma reflexão, pois pode ser que estas pessoas estejam erradas, mas aqui reside uma chave muito importante do conhecimento e certas questões merecem ser apreciadas: Porque estamos passando por aquela experiência? O que temos que aprender para não nos envolvermos mais em situações como esta? Qual deve ser nossa atitude neste tempo?

Não é fácil entrar em contato com esta Inteligência, mas se quisermos mudar o nosso cotidiano teremos que ir fundo em nossas limitações de ser e nos observarmos no calor do mundo. Como constituimos nossas relações?  O que temos aprendido com os sentimentos de nossas experiências? 

A Tradição da Cabala afirma que todos podemos ser seres humanos melhores e que temos de contribuir para o bem estar das pessoas que passam pela nossa vida. 

Vale a pena tentar? Reconhecer as situações e no calor do mundo constituir a nossa criação?

Não é fácil, pois é no calor do mundo que se constitui nossas experiências de crescimento, mas cada um que vence esta etapa abre caminhos para outros e a vida vai - progressivamente - seguindo o seu rumo - no calor da criação.




quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A Subida - Décima Sexta Inteligência - Inteligência Triunfante

A Décima Sexta Inteligência é a Inteligência  Triunfante e é chamada de o caminho dos Justos - que, segundo a Tradição, aqui encontram a sabedoria - que faz aflorar sentidos desconhecidos da humanidade atualmente.

Mas quem é chamado de Justo? A que se compara um Justo? Na vida cada pessoa acumula no decorrer de sua vida, coisas boas e coisas ruins. Ninguém é perfeito. Pode-se dizer que Justo é aquele que está sempre investigando seu próprio ser, para selecionar e multiplicar o que acumulou de bom e deitar fora o que de ruim absorveu. O Justo está progressiva e permanentemente avaliando sua própria conduta; observando-se a si mesmo em relação com as outras  pessoas, para mudar e também influenciar mudanças, com humildade e simplicidade, pois sabe que ninguém entra sozinho no Paraíso. Ele sabe que precisa do outro para crescer, evoluir espiritualmente e materialmente.

Esta Inteligência é chamada de Paraíso das Volúpias, porque uma outra chave aqui é a reforma profunda da sexualidade, que tal qual uma serpente, inicia uma subida - delicada  e cuidadosa - em direção a algo mais profundo em si mesmo, pois o sexo é a ponta de um iceberg, cuja profundidade e extensão são inteiramente desconhecidas da humanidade - em nosso estágio atual de desenvolvimento mental e espiritual.

A Décima Sexta Inteligência é a Inteligência Triunfante e o Paraíso das Volúpias, como que antecipando o destino que nos envolve a todos, neste retorno triunfal ao Paraíso, como um lugar terreno, ao qual chegaremos se soubermos lidar com a criação, com a sexualidade, com os humores e as relações inter-afetivas.



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sábado, 5 de janeiro de 2013

A subida - A Décima Sétima Inteligência - Inteligência Dispositiva ou Inteligência do Espírito Santo - Décima Oitava Inteligência - Inteligência da Afluência

Décima Sétima Inteligência - Inteligência Dispositiva ou do Espírito Santo


Entrando em contato com a Décima Sétima Inteligência a pessoa conecta-se com o Espírito Santo em si mesmo. Mas esta Inteligência dispõe à fidelidade, ou seja para entrar em contato com camadas tão profundas da alma, o indivíduo tem que perseverar, pois na Décima Sétima Inteligência  se aprende o sentido de fidelidade. 
No entanto este contato com o Espírito Santo dá-se no silêncio interior de cada um e pode-se dispor desta Inteligência para dirigir-se a D'us.



Décima Oitava Inteligência - Inteligência da Afluência 

É desta inteligência que se tiram os arcanos e os sentidos ocultos que dormitam a sua sombra.


Na Décima Oitava inteligência - a dos sentidos ocultos que dormitam em sua sombra  - você descobre o significado do que se chama "a prova real". Esta prova se dá diariamente porque não sabemos lidar com nossas próprias limitações e muitas vezes projetamos nos outros estes conflitos. 

Somos humanos - sombra e luz - e ao nos desenvolvermos espiritualmente, entramos em contato com outros sentidos ocultos que dormitam à sombra da luz. O hexagrama Progresso do I-Ching retrata esta dicotomia: "Mas quanto mais alto o sol ascende, tanto mais emerge das névoas obscuras, (ele vai) irradiando a pureza original de seus raios sobre áreas cada vez mais extensas". 

Todos nós precisamos nos preparar para as provas da vida, não sabemos lidar com nós mesmos, nem com o outro e nem com a nossa espiritualidade. Toda uma sorte de habilidades, capacidades emergem conforme vamos nos tornando mais espiritualizados, mas para nossos desamparo, junto com as habilidades espirituais ou mentais, entramos em contato com extensões de nossa alma que viviam na sombra. Nós trouxemos para a luz, mas temos dificuldade de reconhecê-las. Teremos que aprender a não nos  envolver  emocionalmente com  situações, é preciso ser racional, sem perder a sensibilidade e aprender a seguir mais consciente, sabendo que estamos construindo o nosso Ser.

A mensagem aqui é que estamos em progressiva evolução, ganhamos virtudes, capacidades, habilidades e ao mesmo tempo ganhamos também novos sentidos ocultos que dormitam na sombra.  Ou seja não ganhamos só luz ao evoluirmos, mas sombras também.

Ao nos desenvolvermos espiritualmente , cabe perguntar se saberemos lidar com os sentidos ocultos que dormitam à sombra – ou seja o lado sombrio que adquirimos e que acompanha a luz - irmãs siamesas - que seguem juntas. 

Há que se perguntar, ao falarmos da luz que brilha em nós no velador:

Acaso vingará? Acaso a água não arrancará suas raízes? (...) de modo que não haja necessidade de braço forte e de muita gente, para arrancá-la pelas raízes? (...) Vingará ela? Não murchará ao toque do vento oriental no mesmo canteiro em que brotou? (EZ 17: 8-10).

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A subida - A Décima Oitava Inteligência - Inteligência da Afluência


É desta inteligência que se tiram os arcanos e os sentidos ocultos que dormitam a sua sombra.


Na Décima Oitava inteligência - a dos sentidos ocultos que dormitam em sua sombra  - você descobre o significado do que se chama "a prova real". Esta prova se dá diariamente porque não sabemos lidar com nossas próprias limitações e muitas vezes projetamos nos outros estes conflitos. 


Somos humanos - sombra e luz - e ao nos desenvolvermos espiritualmente, entramos em contato com outros sentidos ocultos que dormitam à sombra da luz. O hexagrama Progresso do I-Ching retrata esta dicotomia: "Mas quanto mais alto o sol ascende, tanto mais emerge das névoas obscuras, (ele vai) irradiando a pureza original de seus raios sobre áreas cada vez mais extensas". 

Todos nós precisamos nos preparar para as provas da vida, não sabemos lidar com nós mesmos, nem com o outro e nem com a nossa espiritualidade. Toda uma sorte de habilidades, capacidades emergem conforme vamos nos tornando mais espiritualizados, mas para nossos desamparo, junto com as habilidades espirituais ou mentais, entramos em contato com extensões de nossa alma que viviam na sombra. Nós trouxemos para a luz, mas temos dificuldade de reconhecê-las. Teremos que aprender a não nos  envolver  emocionalmente com  situações, é preciso ser racional, sem perder a sensibilidade e aprender a seguir mais consciente, sabendo que estamos construindo o nosso Ser.

A mensagem aqui é que estamos em progressiva evolução, ganhamos virtudes, capacidades, habilidades e ao mesmo tempo ganhamos também novos sentidos ocultos que dormitam na sombra.  Ou seja não ganhamos só luz ao evoluirmos, mas sombras também.

Ao nos desenvolvermos espiritualmente , cabe perguntar se saberemos lidar com os sentidos ocultos que dormitam à sombra – ou seja o lado sombrio que adquirimos e que acompanha a luz - irmãs siamesas - que seguem juntas. 

Há que se perguntar, ao falarmos da luz que brilha em nós no velador:

Acaso vingará? Acaso a água não arrancará suas raízes? (...) de modo que não haja necessidade de braço forte e de muita gente, para arrancá-la pelas raízes? (...) Vingará ela? Não murchará ao toque do vento oriental no mesmo canteiro em que brotou? (EZ 17: 8-10).