segunda-feira, 25 de março de 2013

11a. Inteligência - A semente que germina por si só

A metáfora da  11a.  Inteligência para este estudo  - A semente que germina por si só - Você dorme e acorda e ela germina e ninguém sabe como. É a Inteligência ante a ordem de todas as sementes.

Aqui usando esta Inteligência descobrimos que podemos desenvolver a autonomia em meio a tudo e a todos e que a semente pequenina de mostarda pode se desenvolver e preencher a nossa vida com uma nova postura, uma nova capacidade de interagir, mais inteligente, uma nova solução, que vem da fé e de algo misterioso que não conhecemos, mas que germina por si só e que tem a ver com nossa confiança e perseverança em D'us.

E ao mudarmos, ao permitirmos que esta força misteriosa e divina nos preencha, fazemos com que essa luz se espraie e preencha todos os espaços a nossa volta, irradiando-se sobre tudo e sobre todos.

Que a semente do verbo divino preencha as lacunas de nossa alma e abençoe a todos com uma nova compreensão da vida e das relações.

domingo, 24 de março de 2013

A Décima Segunda Inteligência - A Inteligência da luz - A semente da mostarda

A Décima Segunda Inteligência é a Inteligência da luz - que pode ser comparada à semente de mostarda -  tão pequena - mas que  produz um grande efeito, tal qual a fé que pode remover uma montanha do caminho.
Aqui passamos a entender o poder de influência que temos sobre todos a nossa volta, é como se estivéssemos com uma lanterna iluminando nosso próprio caminho e esta luz - por ser de sua própria natureza - iluminasse a tudo e todos a nossa volta.
Um sorriso, um agradecimento, um cumprimento, uma palavra de gentileza, um silêncio delicado, uma resposta amigável, tudo isto encerra a metáfora desta Inteligência: Shekinah, a luz divina, habita conosco em nosso exílio. Não estamos sós. Sua delicada luz nos preenche, alimenta e conduz. Deixemos que ela guie nossas palavras, guie os nossos passos.
 Honra e glória a este momento, de percepção da luz, semente de mostarda que carregamos e que pode dar uma bela colheita, se permitirmos que a luz de Shekinah - a pomba de prata - nos proteja com suas asas e aja em nossas vidas e a nossa volta.

domingo, 10 de março de 2013

A Quaternidade - A Décima Terceira Inteligência - Inteligência Indutiva

Sobre a Quaternidade, Jung dizia:  "Essa insistência, no fundo, é a ânsia do arquétipo em se tornar concreto".

A Inteligência indutiva que faz conhecer toda verdade ao espírito pode ser estudada a partir da parábola do fermento.

O Rabi de Nazaré afirmava que o "Reino de D'us é semelhante a uma mulher que colocou fermento em três medidas de farinha até que tudo ficasse levedado". Aqui a Inteligência é indutiva porque a partir da experiência individual pode se fermentar um grande processo social, pois a mente é social e o aprendizado é colaborativo.

Por outro lado também, esta influência não  envolve só a mente, pois todos os sentidos são envolvidos na experiência. A experiência espiritual dá-se num processo que torna inconsútil  a mente, a emoção e o corpo.

A experiência indutiva parte do particular para o geral, simbolizando que quando mudamos, renovamos o mundo à nossa volta e que este é um processo progressivo, lento e permanente, e através destes níveis de experiência, o indivíduo muda, a sociedade muda, porque "ninguém pode deter uma idéia, cujo tempo chegou" (frase atribuída a Vitor Hugo).




sexta-feira, 8 de março de 2013

A Quaternidade - A Décima Quarta Inteligência - O Tesouro Escondido

Sobre a Quaternidade, Jung dizia:  "Essa insistência, no fundo, é a ânsia do arquétipo em se tornar concreto".

Meditar sobre a Parábola do Tesouro Escondido nos leva a observar com novos olhos tudo o que está a nossa volta. Onde está este tesouro? Qual o seu significado? Encontraremos? Estamos buscando da forma correta? No local correto? Que perguntas devemo-nos fazer? O que é este tesouro? Que forma tem? Reconheceremos quando encontrarmos?

O décimo primeiro trabalho de Hércules simboliza bem o significado da Parábola do Tesouro Escondido. Existem algumas versões deste décimo primeiro trabalho de Hércules. Vou apresentar aqui duas versões e refletir sobre os seus significados.

1a. versão: O Mestre de Hércules recomendou-lhe o seguinte  trabalho: colher as maçãs douradas do Jardim das Hespérides, após matar o dragão de cem cabeças que as guardava. No entanto o dragão foi morto por Atlas, a seu pedido, e durante o trabalho, ele sustentou o céu nos ombros no lugar do gigante. 

2a. versão: O mestre de Hércules lhe deu como trabalho encontrar as maçãs douradas, mas lhe disse para não  se deter no caminho, pois ele teria um tempo específico para trazer o que o mestre pediu. Hércules então partiu em busca das maçãs douradas. Várias pessoas o chamaram no caminho, mas ele resistiu e não atendeu a nenhuma delas, por mais sofridas que fossem. Até que encontrou-se com um mendigo, que chorava muito, tendo a cabeça entre as mãos. 
Hércules então, como se dirigindo a si mesmo disse: Mestre não posso ser o Sacerdote que procuras, não tenho o suficiente dom que procuras. Lamento, mas vou parar e atender ao apelo deste mendigo, tão sofrido.
Hércules aproximou-se do homem que chorava e estendeu-lhe as mãos e quando o mendigo abriu as suas mãos,  lá estavam as maçãs douradas.

Qualquer pessoa que se detenha para interpretar estas chaves simbólicas encontrará muitos significados. Uma interpretação destes símbolos  nos leva a considerar que sozinhos talvez, não encontremos o tesouro escondido. Precisamos da solidariedade dos outros, como Atlas, mas em contrapartida teremos que segurar o mundo para quem nos ajuda. Uma outra chave de interpretação nos diz que não sabemos qual a atitude melhor  (seguir ou ficar?) e que só quando nos entregamos ao nosso trabalho é que encontramos o que estamos buscando. 

A Inteligência Iluminativa - o fundamento da santidade - nos orienta a uma atenção redobrada, pois poderemos encontrar as chaves que buscamos onde menos esperamos.