Não somos perfeitos, mas fomos feitos à semelhança do criador. Como interpretar à luz da Cabala este fenômeno que nos faz ser uma dualidade permanente entre o bem e o mal. Como lidar com o "outro lado da meia noite"em nós, como lutar e permanecer conscientes de nosso parentesco divino, em meio ao ao cotidiano da vida, com seus apelos emocionais, tentando nos puxar para o outro lado?
Este é o profundo mistério da caminhada do ser humano em direção a mais alta espiritualidade em si mesmo. Como restaurar a boa ordem espiritual, diariamente? Como invocar as luzes de nossa alma?
Não existem respostas, e não há receitas, em meio às cascas em que estamos envolvidos. Simbolicamente somos serpentes, caídas, mas aspiramos ser arco-íris, instrumentos de D'us para o trabalho produtivo.
Será que o lado mais obscuro de nossa alma é para ser integralmente destruído? Haverá redenção para nossa alma luminosa, neste enleio em que se encontra?
Louvado seja D'us que nos acompanha nesta jornada. Que saibamos ouvi-lo, para que possamos encontrar as resposta que buscamos, para que possamos progressivamente refletir a sua imagem em nossos corações e mentes, e saibamos escolher as ações que representem a semelhança com Ele.
Mas as respostas sobre a totalidade do nosso ser, teremos que buscar entre os cascalhos que o mar joga na praia, enquanto a imensidão do oceano permanece insondável, diante de nós.
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