Os biólogos e filósofos chilenos Francisco Varela
e Humberto Maturana criaram em 1970 o termo autopoiese, para designar a capacidade dos seres vivos de
produzirem a si próprios. Para eles o corpo é um sistema autônomo que se autoproduz, autorregula, e sobre o
qual o meio desencadeia mudanças, que estão
previamente determinadas na
estrutura interna do indivíduo.
Esta tese bio-filosófica
mostra que o indivíduo não é um meio da organização a sua volta, ele é um fim
em si mesmo, é um corpo sob a direção de uma liderança competente que está em
desenvolvimento.
É neste sentido que a
oração, a meditação, a reza para cura têm uma boa interação com o corpo, denotando um conhecimento que aborda aspectos mais sutis de uma
polifonia linguística, na qual vários conhecimentos se misturam aos nossos órgãos, em nossas veias. Quando se usa
uma linguagem que integra nossa
realidade com o feito dos grandes profetas causamos uma polifonia e esta,
dependendo da voz daquele que fala, adquire um poder que lhe é concedido pela
Inteligência Corporal, para curar, governar
ou afastar.
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