segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

O Relógio não para...

 O Relógio de Acaz


O RELÓGIO DE ACAZ

A verdade meu amigo não se espante,
É uma obra de Ariadne, em tênue fio.
Toda Vida, todo tudo neste mundo
Está coeso, num mistério tão profundo,
Que entender este desenho é um desafio.

Quem tece o fio de Ariadne que se esconde,
E serpenteia para além de nem sei onde?
Se o que eu faço ou não faço, é uma engrenagem,
Que arrasta a consciência em torvelinho,
Quem cria a tudo num roteiro mais profundo,
Que a tudo une, em aparente desalinho?

Transmutar a engrenagem com ciência,
É perceber que entre o caos e a coerência,
A vida cria nossa vida deste fio.
Então vale a pena caminhar com mais cuidado,
Ao conceber um novo filme desta história.
E que o Anjo  nos conceda tal vitória!

E um dia....
Frente a frente à Grande Luz,
Guardadora dos portais do paraíso,
Cada um vai contar a sua história,
Computar aprendido e ensinado
E retornar, apagando da memória,
Retrocedendo os dez graus já declinados!
(Regina Moraes)

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