quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A subida - A Décima Oitava Inteligência - Inteligência da Afluência


É desta inteligência que se tiram os arcanos e os sentidos ocultos que dormitam a sua sombra.


Na Décima Oitava inteligência - a dos sentidos ocultos que dormitam em sua sombra  - você descobre o significado do que se chama "a prova real". Esta prova se dá diariamente porque não sabemos lidar com nossas próprias limitações e muitas vezes projetamos nos outros estes conflitos. 


Somos humanos - sombra e luz - e ao nos desenvolvermos espiritualmente, entramos em contato com outros sentidos ocultos que dormitam à sombra da luz. O hexagrama Progresso do I-Ching retrata esta dicotomia: "Mas quanto mais alto o sol ascende, tanto mais emerge das névoas obscuras, (ele vai) irradiando a pureza original de seus raios sobre áreas cada vez mais extensas". 

Todos nós precisamos nos preparar para as provas da vida, não sabemos lidar com nós mesmos, nem com o outro e nem com a nossa espiritualidade. Toda uma sorte de habilidades, capacidades emergem conforme vamos nos tornando mais espiritualizados, mas para nossos desamparo, junto com as habilidades espirituais ou mentais, entramos em contato com extensões de nossa alma que viviam na sombra. Nós trouxemos para a luz, mas temos dificuldade de reconhecê-las. Teremos que aprender a não nos  envolver  emocionalmente com  situações, é preciso ser racional, sem perder a sensibilidade e aprender a seguir mais consciente, sabendo que estamos construindo o nosso Ser.

A mensagem aqui é que estamos em progressiva evolução, ganhamos virtudes, capacidades, habilidades e ao mesmo tempo ganhamos também novos sentidos ocultos que dormitam na sombra.  Ou seja não ganhamos só luz ao evoluirmos, mas sombras também.

Ao nos desenvolvermos espiritualmente , cabe perguntar se saberemos lidar com os sentidos ocultos que dormitam à sombra – ou seja o lado sombrio que adquirimos e que acompanha a luz - irmãs siamesas - que seguem juntas. 

Há que se perguntar, ao falarmos da luz que brilha em nós no velador:

Acaso vingará? Acaso a água não arrancará suas raízes? (...) de modo que não haja necessidade de braço forte e de muita gente, para arrancá-la pelas raízes? (...) Vingará ela? Não murchará ao toque do vento oriental no mesmo canteiro em que brotou? (EZ 17: 8-10).

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