Embora todos comecem a vida inserindo-se no mundo humano através do discurso e da ação, ninguém é autor ou criador da história de sua própria vida. Em outras palavras, as histórias, resultado da ação e do discurso, revelam um agente, mas esse agente não é autor nem produtor de sua vida.
”Hannah Arendt”
A construção da vida encontra-se, atualmente, mais em poder dos factos do que das convicções.
“Walter Benjamin”.
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Estou me valendo desses autores para pedir que meditem sobre a dimensão da inteligência em Geburah, a quinta inteligência da Cabala, que confirma que a inteligência emana das profundezas da vida social, denotando com isso nossa ligação com a sociedade e o quanto somos responsáveis pela sua progressiva evolução.
Estude, medite, pense, observe, acompanhe, perceba como e atuar para romper os grilhões que nos unem a uma forma de pensar que não funciona, que não tem funcionado mais.
Geburah conclama para uma inteligência interior que percebe e aciona um novo paradigma, um novo modo de pensar. Uma inteligência apta a ver o novo, que percebe o que ninguém ainda havia visto antes e que concebe formas novas de existir, de fazer, de pensar e de ser.
É uma mudança radical. Se buscarmos romper com o ciclo vicioso, com as antigas formas de ser, teremos acesso ao um repositório de instrumentos e forças inimagináveis, que nos levarão a uma nova forma de existir em grupo.
É no grupo que podemos aprender com ele e irmos além dos nossos limites e medos, preparando uma jornada pessoal e coletiva, que incentiva ao crescimento e desenvolvimento de todos.
Realmente, somos muitos os autores e produtores da vida e a construção encontra-se, atualmente, mais em poder dos fatos do que das convicções. Convido você a participar desse movimento lento e gradual de mudança para que nossas ideologias de solidariedade possam contribuir para a geração de uma nova sociedade, livre e que aprende uma nova forma de amar.
Finalizo com uma frase do educador Paulo Freire: "Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes".
Finalizo com uma frase do educador Paulo Freire: "Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes".
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