sábado, 11 de junho de 2011

A Quinta Inteligência da Cabala - É a Inteligência Radical - Ela emana das profundezas da vida social

Embora todos comecem a vida inserindo-se no mundo humano através do discurso e da ação, ninguém é autor ou criador da história de sua própria vida. Em outras palavras, as histórias, resultado da ação e do discurso, revelam um agente, mas esse agente não é autor nem produtor de sua vida. 
Hannah Arendt”

A construção da vida encontra-se, atualmente, mais em poder dos factos do que das convicções.
“Walter Benjamin”. 
_____________________________________

Estou me valendo desses autores para pedir que meditem sobre a dimensão da inteligência em Geburah, a quinta inteligência da Cabala, que  confirma que a inteligência emana das profundezas da vida social, denotando com isso nossa ligação com a sociedade e o quanto somos responsáveis pela sua progressiva evolução. 

Estude, medite, pense, observe, acompanhe, perceba como e atuar para romper os grilhões que nos unem a uma forma de pensar que não funciona, que não tem funcionado mais.

Geburah conclama para uma inteligência interior que percebe e aciona um novo paradigma, um novo modo de pensar. Uma inteligência apta a ver o novo, que percebe o que ninguém ainda havia visto antes e que concebe formas novas de existir, de fazer, de pensar e de ser.

É uma mudança radical. Se buscarmos romper com o ciclo vicioso, com as antigas formas de ser, teremos acesso ao um repositório de instrumentos e forças inimagináveis, que nos levarão a uma nova forma de existir em grupo. 

É no grupo que podemos aprender com ele e irmos além dos nossos limites e medos, preparando uma jornada pessoal e coletiva, que incentiva ao crescimento e desenvolvimento de todos. 

Realmente,  somos muitos os autores e produtores da vida e a construção encontra-se, atualmente, mais em poder dos fatos do que das convicções. Convido  você a participar desse movimento lento e gradual de mudança para que nossas ideologias de solidariedade possam contribuir para a geração de uma nova sociedade, livre e que aprende uma nova forma de amar.


Finalizo com uma frase do educador Paulo Freire: "Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes".


Nenhum comentário:

Postar um comentário